tela de computador com gráficos sobre fluxo de caixa método direto e indireto

Fluxo de caixa método direto e indireto: Quais são as diferenças?

Você já ouviu falar de fluxo de caixa método direto e indireto? Se sim, é possível que tenha se sentido um pouco perdido. Afinal, são dois conceitos que se relacionam e podem causar certo desentendimento.

No entanto, para evitar qualquer problema no controle e desenvolvimento do negócio, é de grande importância que você entenda ambos os conceitos da forma mais clara possível. 

Por isso, no artigo de hoje, iremos falar tanto a respeito do fluxo de caixa direto quanto do fluxo de caixa indireto.

Fato é que todo e qualquer empreendimento precisa de uma boa estrutura para continuar vivo no mercado. Para isso, ter um planejamento estratégico é fundamental, e esse processo envolve vários assuntos, inclusive o econômico, sendo um dos aspectos mais importantes.

Isso porque, por mais que uma empresa tenha diferenciais incríveis, se ela não conseguir se manter e controlar o fluxo de caixa, de nada irá adiantar. 

Por esse motivo, nos tópicos seguintes, iremos falar sobre fluxo de caixa método indireto e direto. Para conferir, é só continuar a leitura pelos próximos parágrafos.

O que é fluxo de caixa?

Primeiramente, é preciso definir o que é o próprio fluxo de caixa, para que você possa entender o conceito por inteiro. 

Em suma, o fluxo de caixa nada mais é que uma forma de controlar toda a movimentação de uma empresa.

É preciso saber com precisão todo valor que entra ou sai, considerando vendas, investimentos e custos fixos. Dessa forma, é preciso registrar as entradas e saídas de dinheiro.

No início, esse método era feito à mão, o que fazia com que a aplicação fosse passível de vários erros. Isso acontecia porque a repetição de processos e, até mesmo algumas informações, podem passar despercebidas aos olhos humanos. 

Para garantir um bom fluxo de caixa direto e indireto, é preciso ter o máximo de precisão possível. Por isso, nos dias de hoje, utiliza-se vários softwares de gestão, o que facilita a rotina dos administradores e promove um melhor controle fiscal. 

Assim, com o desenvolvimento da tecnologia e o suporte ao fluxo de caixa, é possível avaliar:

  • Investimentos realizados;
  • Gastos fixos e variáveis;
  • Valor disponível para emergências;
  • Entradas financeiras;
  • Orçamento geral e estimado.

O que é fluxo de caixa indireto?

Para que você possa entender os conceitos e consiga distinguir as principais diferenças do fluxo de caixa direto e indireto, é preciso verificar de forma isolada cada um dos termos. Por isso, primeiramente, abordaremos o fluxo de caixa pelo método indireto.

De forma simples, esse método tende a analisar o fluxo de caixa conforme as informações contábeis disponíveis. Ou seja, ele não determina o capital que entra e que sai de forma específica, mas a variação do caixa no período de análise, considerando valores totais.

Essa é uma forma eficiente de analisar a depreciação no fluxo de caixa indireto. Afinal, determina o desempenho econômico de acordo com o regime de caixa em determinada época do ano. 

Sendo assim, esse método permite diferenciar o lucro e o caixa gerado. Ademais, há diferentes tipos de demonstrativo de fluxo de caixa indireto, que são:

  • Operacional: Ações que consideram as receitas e os custos;
  • Investimento: Ações voltadas a diminuir a circulação de ativos e a formação de patrimônios em bens;
  • Financiamento: Incluem financiamentos de credores.

O que é fluxo de caixa direto?

Agora que você já conhece o método indireto, iremos falar um pouco sobre o fluxo de caixa direto. 

De forma prática, ele nada mais é que uma função que visa evidenciar de maneira clara o resultado bruto de uma empresa. Por isso, é preciso ter relatórios para uma análise mais precisa.

A depreciação no fluxo de caixa direto não é o principal intuito, mas também é possível obter esse dado. Isso porque, nesse método, são levados em consideração pagamentos e recebimentos relativos ao caixa bruto da empresa.

Então, dentre as suas vantagens, podemos citar que ele torna mais fácil a visualização de do desempenho da empresa e o seu possível lucro, haja vista o formato do demonstrativo de fluxo de caixa direto.

Qual a diferença entre o fluxo de caixa método direto e indireto?

Já falamos sobre cada um dos métodos, mas, qual a real diferença entre ambos e qual a melhor opção? 

É preciso ressaltar, neste ponto, que a principal diferença diz respeito à informação de resultados no demonstrativo de fluxo de caixa direto e indireto.

Enquanto o direto aponta os resultados brutos da empresa, o indireto visa apenas os resultados líquidos. 

Assim, para definir qual deve constar no relatório, é preciso compreender a necessidade do negócio e o que precisa ser avaliado naquele momento para uma melhor decisão. Contudo, ainda é possível utilizar ambas as metodologias.

Por que usar o fluxo de caixa direto e indireto na gestão?

Diante dessa explicação, é possível que você se pergunte se deve usar o fluxo de caixa método direto ou indireto? A verdade é que ambos devem ser usados. 

Isso acontece porque a demonstração de fluxo de caixa método direto e indireto é de grande importância para uma empresa. 

Afinal, juntos, estes são importantes pilares para criar um bom planejamento financeiro, e é por meio dele que a empresa consegue estabelecer o seu crescimento e possível lucro, por exemplo.

Fora essas questões, as duas análises de caixa permitem que a empresa entenda quando é a hora de investir. Afinal, o fluxo permite a comparação entre os meses anteriores e o que aguardar para o mês seguinte. 

Conclusão

Como você pôde ver, as demonstrações de fluxo de caixa método direto e indireto são pilares essenciais para empresas bem estruturadas. Então, deve-se ter os dois tipos de controle de caixa para uma melhor gestão de resultados.