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Entregadores se arriscam e seguem trabalhando durante pandemia

Com o avanço da pandemia do novo coronavírus no Brasil e no mundo, a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) vem sendo clara e é reforçada dia após dia: não saia de casa a menos que seja estritamente necessário.

Com isso, alguns estabelecimentos têm se desdobrado para conseguir entregar produtos para os clientes, já que a maioria dos comércios fechou as portas. 

Uma das formas de manter-se dentro de casa é pedir suas compras pela internet ou delivery e recebê-las no seu endereço. Porém, para isso acontecer, é necessário que seu pedido seja preparado e entregue, o que exige que os motoboys e entregadores estejam à disposição de suas empresas. 

É um risco para essa classe profissional continuar indo às ruas e entregando os produtos nas mãos das pessoas de casa em casa.

Sendo assim, os cuidados de higiene quanto à lavagem das mãos, uso do álcool em gel e a esterilização dos pertences deve ser ainda mais cuidadosa para quem continua circulando, mesmo com o país de quarentena. 

Motoboys na linha de frente

Diversos setores da economia brasileira e mundial estão funcionando remotamente, com trabalhos suspensos ou utilizando o regime de home office.

Entretanto, ainda há uma quantidade considerável de profissionais que não têm opção e precisam sair de suas casas para trabalhar, pois alguns locais não podem simplesmente fechar. 

É o caso de supermercados e comércios de mantimentos, farmácias e hospitais, os chamados serviços de necessidade básica. Para que eles funcionem, o mercado precisa ter caixas atendendo, a farmácia precisa do farmacêutico e o hospital precisa de médicos, enfermeiros e atendentes. 

Ainda que a circulação seja muito menor, os locais seguem funcionando, e isso coloca os trabalhadores na chamada linha de frente, ou seja, as pessoas que estão mais expostas a contrair a Covid-19.

Com as pessoas sendo estimuladas a permanecerem em casa, a procura pelo serviço de entregas por aplicativos aumentou, o que coloca os entregadores nessa lista de pessoas na linha de frente e com o maior risco. 

Recomendações de higiene para entregadores

Lavar as mãos com frequência e utilizar o álcool em gel é uma necessidade que vem sendo repetida à exaustão, por ser indispensável e absolutamente primordial.

Nos casos de entregadores que seguem trabalhando normalmente, essa necessidade é ainda maior, portanto, sempre que possível, recomenda-se higienizar as mãos. 

O capacete e as partes da moto que têm contato com a mão, como o guidão, também precisam ser higienizados para remover qualquer vírus ou bactéria que possa ter ficado. 

No capacete, a parte próxima à boca e o acessório como um todo precisa ser limpo com álcool 70%, e os que possuem peças removíveis, como a viseira, precisam ser desmontados e lavados com sabão neutro.

Outra dica útil é utilizar uma touca descartável entre a cabeça e o capacete para diminuir o atrito e o contato.

E sempre andar com um recipiente de álcool em gel para quando estiver em movimento ou impossibilitado de lavar as mãos, utilizar o produto para desinfetar antes e depois de entregas, sejam elas com contato ou não. 

Entrega sem contato físico durante a pandemia

Se por um lado as vendas nos supermercados, mercearias e restaurantes caíram drasticamente, junto com a circulação, por outro, a demanda de pedidos de entregas por aplicativos aumentou, já que as pessoas estão mais tempo dentro de casa. 

Os entregadores precisam manter uma fonte de renda, porém a saúde está mais vulnerável e, em razão disso, medidas estão sendo tomadas para proteger os profissionais.

A lógica da entrega de pedidos mudou em razão da pandemia. Agora, caso você peça algo em casa por algum aplicativo, terá a opção de “entrega sem contato”, e o entregador deixará o pedido na sua porta e vai embora. 

Essa alternativa foi adicionada aos aplicativos Rappi, iFood e Uber Eats, os mais utilizados no país. Algumas dessas empresas também separaram fundos de apoio financeiro aos entregadores. 

Todo cuidado é pouco e a necessidade no momento é colaborar para que a curva de contágio pare de crescer e comece a regredir.

Portanto, mantenha o cuidado e evite ao máximo sair de casa e até mesmo pedir comida sem necessidade, para não arriscar a própria saúde e nem a das outras pessoas.

Texto: Gear Seo