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Como usar a ciência da persuasão para criar apresentações atraentes

Apresentar ser um pensador claro e um comunicador eficaz ajuda, mas entregar apresentações persuasivas, em particular, vai muito além disso.

Quando você apresenta algo novo para um público que já possui conjuntos pré-existentes de crenças, experiências e valores, você tem o desafio de convencer esse público a mudar alguns deles, e isso é uma arte, uma ciência.

É uma arte porque, como você deve saber, você teria que explorar criativamente maneiras de convencê-los, o que geralmente inclui o uso de ilustrações descritivas, fatos alucinantes, humor ou compartilhar sua experiência pessoal.

Mas é igualmente interessante que a arte da persuasão também seja uma ciência, independentemente de você estar vendendo a si mesmo, um produto ou uma ideia de negócio. 

Uma apresentação persuasiva e eficaz tem como base a psicologia comportamental e a neurociência, e para isso um curso de neurociência pode ser fundamental para ter ainda mais qualidade no direcionamento do público.

A seguir, estão 5 fatos com base científica para tornar suas apresentações altamente atraentes:

1. Ilustrações vívidas criam um impacto poderoso

A razão pela qual os defensores do antitabagismo frequentemente colocam fotos horríveis de sintomas de câncer de pulmão ou de boca em todas as suas campanhas, é porque eles funcionam. 

Sempre que observamos algo extremo, os neurônios em nossos cérebros se ativam para espelhar tudo o que vemos e ajuda a traduzir isso em sentimentos poderosos. 

Mas você tem que usar ilustrações com as quais seu público possa se identificar, e não impor algo novo a eles. Aposte em uma produtora de animação 2D para te ajudar. 

Pergunte a si mesmo por que seu público está ansioso, e o que o frustra ou o que o mantém acordado à noite. 

2. Os verbos prevalecem sobre os adjetivos

O que parece mais convincente: “Uma ideia de negócio brilhante que é positivamente garantida para trazer lucros fenomenais para o seu negócio” ou “Uma ideia de negócio que render mais de 50% de retorno sobre seu investimento e reduzir suas despesas em 30%”? 

Os verbos fornecem ao seu público mais detalhes. Por outro lado, os adjetivos são vagos e algo que qualquer pessoa pode facilmente reivindicar. 

Exemplo: um advogado, ao invés de dizer em sua apresentação que ganhou em muitas causas em que atuou, pode colocar números, dados, etc, que deixe seu cliente confiante, reforçando assim o lucro que ele terá ao contratar o seu serviço.

3. Ser transportados por uma boa história leva à persuasão

Imagine o seguinte: um vendedor vai até sua casa e começa a bombardeá-lo com características de um produto que está tentando vender. 

Em seguida, outra pessoa bate à sua porta e menciona uma história intrigante que ouviu de boatos. Qual dos dois você estaria mais disposto a conversar? Provavelmente o segundo.

Supondo que alguém precise de uma cirurgia oftalmológica, ela precisa saber o quanto realmente precisa dessa cirurgia, quais são os riscos, que benefícios e melhora isso trará na sua vida, do que simplesmente saber quanto essa cirurgia irá custar para ela.

Talvez depois de ser perseguido por incontáveis ​​vendedores irritantes, nossos cérebros eventualmente se tornam conectados para bloquear discursos de vendas. 

Mas, quando alguém começa a contar uma história envolvente, naturalmente voltamos a ser como crianças cativadas ouvindo e sendo transportados para outro “mundo”. 

4. Ser o advogado do diabo não contradiz sua apresentação

Um erro comum na apresentação persuasiva é fazer com que as pessoas fiquem impressionados, mas não convencidas. 

É fácil prometer ofertas incríveis ao seu público, mas no fundo, cada um deles também traz à mesa certas preocupações ou questões que eles não necessariamente afirmam abertamente.

Um médico alergista precisa impactar na sua apresentação para que seus futuros pacientes não saiam dessa apresentação com perguntas sem respostas, mas sim, com todas as objeções sanadas. 

5. Os pequenos detalhes importam, mas não exageram

Em um experimento conduzido na Carnegie Mellon University, pesquisadores analisaram várias regiões do cérebro que se iluminam quando produtos ou serviços são apresentados à venda. 

Curiosamente, certas regiões do cérebro também se iluminam assim que a palavra “dinheiro” ou “preço” é mencionada. Mas mesmo os pequenos detalhes contam, como a simples menção da palavra “grátis” ou “pequeno”. 

Em comparação com frases que não fazem menção a essas palavras “positivas”, os anúncios que inserem esses detalhes minúsculos produziram taxas de conversão mais altas em mais de 20%.

Mas, como em muitas coisas, não exagere, para não correr o risco de ser aquele outro “vendedor chato”.

Que outras dicas você pode compartilhar para tornar sua apresentação mais persuasiva?