Órgãos federais aderem ao pagamento de taxas através do Pix

Já faz quase dois anos desde o lançamento do PagTesouro pelo Governo Federal, com isso, a plataforma está cada vez mais disseminada entre a população. Inclusive, nos dias de hoje, cerca de 44 órgãos públicos já fazem parte do sistema.

Tendo isso em vista, é possível dizer que essa é uma ação que permite o pagamento de taxas dos serviços públicos através do cartão de crédito e também do Pix – ferramenta que vem crescendo cada vez mais.

Dentre os serviços que podem ser quitados por pagamento eletrônico se destacam alguns, por exemplo:

  • Inscrições em concursos públicos;
  • Emissão de passaporte;
  • Multas sanitárias;
  • Entre outros. 

O PagTesouro entrou em atividade em novembro de 2020, e antes do lançamento passou um ano de testes. Sendo que o primeiro órgão a aderir ao sistema foi a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O que é o sistema e como usar?

O PagSeguro permite que tanto o órgão arrecadador quanto o contribuinte visualizem o pagamento poucos segundos depois dele ter sido realizado e todas as instituições financeiras que adotaram o sistema aceitam o Pix. 

Para utilizar a plataforma, basta o usuário verificar se o serviço está disponível no site do órgão público, que terá o logotipo da plataforma indicado na página. A partir daí, basta clicar e selecionar a forma de pagamento: Pix ou cartão de crédito, e efetuar a transferência.

Total de chaves cadastradas é maior que o dobro da população

Era um passo comum que cada vez mais órgãos governamentais passassem a aderir ao Pix, já que o sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central tem se tornado o queridinho dos brasileiros.

Inclusive, o número de chaves Pix cadastradas no país até o dia 31 de julho, era de 478 milhões, ou seja, mais que o dobro da população tupiniquim, já que o Brasil registra 214,9 milhões de habitantes.

De acordo com o Banco Central, 95% dessas chaves são de pessoas físicas, e tem sido cada vez mais comum que um indivíduo possua mais de uma. Por enquanto, o tipo predileto de chave dos brasileiros é a aleatória, que nada mais é que uma combinação de letras e números que é disponibilizada para a transação. 

Estima-se que 190 milhões de clientes utilizem chaves aleatórias, o que equivale a 39,8% do montante. Logo depois vem o CPF, com 22,7%, posteriormente o número do celular, 21%, e por último o e-mail, com 14,7% do todo.

A adesão ao PIX segue crescendo

Sabendo da popularidade do método de pagamento do BC, as empresas também têm aumentado sua adesão ao Pix, inclusive aquelas do exterior mas que atuam em solo nacional. 

Este é o caso do site de apostas que paga na hora, que além de aceitar vários métodos de pagamento, também permite que os usuários saquem seus ganhos com celeridade. 

Além de aprovarem os pagamentos rapidamente, as plataformas selecionadas pelo apostasesportivas24.com disponibilizam promoções exclusivas e não cobram taxas de serviço.

O Banco Central ainda apontou que o número de operações através do Pix já ultrapassou outros meios, como transferência interbancária, débito direto e cartão pré-pago. Somente em julho, o sistema registrou mais de dois trilhões de transações. 

Em relação às novas modalidades da ferramenta, o Pix Troco e Saque, o BC registrou mais de 270 mil transações somente em julho. 

Neste mês, o Banco Central também divulgou o Relatório de Estabilidade Financeira, que apontava que mesmo com a ausência de taxas nas transações envolvendo o Pix, os bancos tiveram um lucro líquido de R$ 132 bilhões no ano passado.

“A rentabilidade do sistema deve se manter resiliente, mas os lucros tendem a crescer em ritmo mais lento. O cenário para 2022 é de atividade econômica mais fraca, menor crescimento do crédito, normalização da inadimplência e de custo de captação e operacional mais altos”, aponta o relatório.