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Geração Z e mercado de trabalho: como os mais jovens encaram essa dinâmica?

As tecnologias trouxeram novas possibilidades para o mercado de trabalho. Isso se reflete nos mais jovens, que estão entrando no mercado e vão ocupar a maioria das posições de trabalho nas próximas décadas. 

A geração Z já nasceu na era digital e traz uma nova percepção e expectativa para o mercado de trabalho. 

As empresas precisam entender como os mais jovens se relacionam com a dinâmica de trabalho e o que eles trazem de novo em atuação e conceito para o mercado. 

Após a pandemia, por exemplo, é impossível ver jovens que não estejam pensando em trabalhar em empresas que ofereçam:

Para se ter ideia, a geração Z tende a se tornar o maior grupo populacional do mundo nos próximos anos. 

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a geração Z já representava 31,5% da população mundial em 2019. 

Portanto, é importante que as empresas estejam atentas ao movimento do mercado de trabalho e busquem entender como os jovens encaram essa dinâmica.

O que é a geração Z? 

A geração Z engloba pessoas nascidas entre 1995 e 2015. Diferente de outras gerações, essas pessoas já nasceram no universo digital, com acesso a redes sociais e aplicativos, comunicando-se com espontaneidade pelo virtual. 

Nascido num ambiente rodeado de tecnologias, a geração Z tem uma nova perspectiva de futuro para o trabalho. 

Diferente dos millennials, os jovens da geração Z buscam por trabalhos que deem autonomia para desenvolverem suas ideias. 

Entre outras características, a geração Z tem dificuldade de se adaptar a uma hierarquia verticalizada e se submeter ao cumprimento rígido de horário ou à realização de trabalhos repetitivos. 

Como os jovens da geração Z se adaptam ao mercado de trabalho? 

A cultura da geração Z é permeada por tecnologia. Por isso, os jovens conseguem encarar uma rotina de trabalho flexível, já que estão sempre conectados. 

Além disso, por ser uma geração que encara o trabalho de forma criativa, sempre buscam estar em movimento — isso destaca a tendência de abrirem seus próprios negócios. 

Em um grupo de trabalho, os jovens da geração Z conseguem ser proativos, oferecem novas ideias, querem um trabalho que seja dinâmico e não engessado e buscam atuar com inovação em novos projetos. 

Para a geração Z, a flexibilidade de horários e o bem-estar valem muito mais que o salário ofertado.

A geração criada com a tecnologia é a que traz um impacto maior em relação à qualidade de vida no trabalho. 

Assim, para se adaptar, as empresas precisam apresentar novas dinâmicas de trabalho, mais fluídas e mais responsáveis com o bem-estar de seus colaboradores.  

Como empresas podem incentivar jovens da geração Z? 

Para atrair a geração Z, as empresas precisam ir além de um bom salário e de benefícios básicos. 

Além disso, também é importante largar o modelo tradicional de recrutamento, realizando processos seletivos mais dinâmicos, imersivos e 100% digitais. 

Para a geração Z, o salário importa desde que venha acompanhado de benefícios realmente válidos e uma proposta de trabalho flexível, que dê autonomia e espaço para que o jovem possa se desenvolver e apresentar soluções inovadoras para o negócio. 

Outra forma de cativar os jovens da geração Z é possibilitar o crescimento dentro da empresa, e, se possível, incentivá-los com a possibilidade de se tornar sócio e parceiro do negócio. 

Isso é um sinal de que a empresa valoriza o profissional e o vê como um possível parceiro de longo prazo da empresa. 

Questões como diversidade e causas sociais também impactam positivamente os jovens da geração Z. 

Esses profissionais buscam defender causas importantes e se envolver em ambientes de trabalho com diversidade e inclusão. Portanto, é importante desenvolver programas e ações que apoiem causas sociais e culturais relevantes. 

A geração Z é formada por profissionais inquietos que encaram o mercado de trabalho tradicional como algo que precisa ser transformado. 

Assim, as empresas precisam se adaptar a uma nova realidade de trabalho pautada pela tecnologia, pela horizontalidade e pelo dinamismo no dia a dia de trabalho.