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Quais são as principais ​​tendências da cadeia de suprimentos?

As principais tendências da cadeia de suprimentos para 2023 incluem questões como: expansão do conceito ESG, intensificação da digitalização, aumento do volume de investimento para o setor, e mais outras abordagens e mudanças.

Mas, por quais motivos você precisa conhecê-las? Bem, a ideia por trás do entendimento sobre essas previsões é ajustar seu negócio a um novo cenário voltado para supply chain. Com isso, você eleva as chances de a sua empresa alcançar mais e melhores resultados com a ajuda do desempenho desse setor.

No que se refere a área de suprimentos, é bem importante também ter em mente que ela deve ser considerada e tratada como um dos pilares do seu negócio. Afinal, sem o abastecimento adequado de insumos, ou o recebimento correto de serviços terceirizados, seu fluxo produtivo é seriamente atingido.

Como resultado, sua companhia atrasa as entregas dos produtos e/ou serviços que comercializa aos clientes finais, impactando negativamente o relacionamento que tem com eles e, por fim, a lucratividade da sua empresa.

A fim de ajudar no crescimento do seu negócio, listamos as seis principais tendências da cadeia de suprimentos para este ano. Confira agora quais são e inspire-se para aprimorar a supply chain da sua companhia! 

As 6 principais tendências da cadeia de suprimentos

As principais estratégias, abordagens e boas práticas previstas para impactar a área de supply chain em 2023 são:

  • expansão do conceito ESG;
  • incertezas relacionadas ao comércio global;
  • intensificação do processo de digitalização;
  • aumento do investimento no setor de supply chain;
  • cliente como foco das operações;
  • uso de uma fundação de dados de fornecedores compartilhada.

Expansão do conceito ESG

A primeira das tendências da cadeia de suprimentos para este ano é a expansão do conceito ESG — environmental, social and governamental, ou, respectivamente, ambiental, social e governança no nosso idioma.

Legislações mais rígidas e pontuais, a exemplo da nova Lei de Cadeia de Fornecimento Alemã, exigirão das empresas de todo o mundo controles e monitoramentos mais pontuais de suas redes de abastecimento.

Um dos principais objetivos como essa prática é identificar mais rapidamente condutas inadequadas dos fornecedores, tais como violações às leis ambientais e desrespeito aos direitos humanos, e tomar as medidas necessárias para mitigar os impactos dessas ações. 

Incertezas relacionadas ao comércio global

Segundo o relatório “2023 Supply chain priorities and challenges”, elaborado pela American Productivity & Quality Center (APQC), considerada a maior autoridade mundial em benchmarking, entre as tendências para supply chain para os próximos três anos está a incerteza relacionada ao comércio global.

Apontada por 82% dos executivos entrevistados, essa questão está relacionada a situações como recessão global e aumento da inflação na Europa e nos Estados Unidos, que afetam diretamente a utilização de recursos humanos e matéria-prima estrangeira.

Intensificação do processo de digitalização

O mesmo relatório que acabamos de citar também destacou que a digitalização será uma das condições decisivas para as cadeias de suprimentos de empresas de variados segmentos e portes este ano.

Para 81% dos participantes, digitalizar processos de supply chain management aprimora e impulsiona essas tarefas, padroniza atividades e evita que diversas atividades sejam feitas manualmente, condição que eleva as chances de falhas e erros.

Nesse cenário mais digital está inserido, por exemplo, o uso de robôs autônomos, IoT (Internet das Coisas) e soluções baseadas em Inteligência Artificial e Machine Learning, conforme apontado no levantamento da Hays, companhia mundial de recrutamento especializado para a média e a alta gerência. 

Aumento do investimento no setor de supply chain

Outra das tendências da cadeia de suprimentos para 2023 apontada pela APQC é o aumento do investimento das empresas nesse setor. Ao menos, essa é a intenção de 50% dos gerentes entrevistados que pretendem aumentar os orçamentos para melhorar a área de supply chain de suas companhias.

Considerando essa proposta, é possível entender que esse departamento passou a ser visto como um dos protagonistas dos negócios. A partir daí, quanto mais investimentos receber, mais inovação terá e mais resultados gerará.

Cliente como foco das operações

O foco no cliente nas operações de supply chain foi mais uma tendência para essa área citada pela Hays. 

Segundo os especialistas entrevistados, uma cadeia de suprimentos estruturada sobre as necessidades dos consumidores aprimora suas jornadas de compras e contribui para a empresa conseguir atender às novas exigências e expectativas do público-alvo, melhorando esse relacionamento.

Uso de uma fundação de dados de fornecedores compartilhada

Por fim, outra importante tendência da cadeia de suprimentos para 2023 é o uso de uma base de dados de fornecedores compartilhada.

A fundação de dados de fornecedores, como também pode ser chamada, é um banco de dados externo com dados e informações devidamente validados de empresas fornecedoras.

A principal proposta dessa ferramenta é promover o compartilhamento desses cadastros entre todos os usuários do sistema. Desse modo, é possível aproveitar insights gerados por outros profissionais da área de compras e procurement, bem como reduzir o tempo necessário para encontrar o fornecedor ideal.

Somado a isso, utilizar uma fundação de dados de fornecedores compartilhada aumenta a produtividade dos times e ajuda a mitigar os riscos características desse tipo de contratação.

Os fornecedores também se beneficiam desse recurso, pois não precisam preencher inúmeros formulários despadronizados cada vez que querem se candidatar para compor a rede de abastecimento de uma companhia.

Sobre essa funcionalidade, vale destacar também que ela resolve uma das maiores falhas de procurement da atualidade, que é justamente a ausência de uma solução de compartilhamento de informações e dados de fornecedores entre empresas brasileiras.

Este artigo foi escrito pela Linkana, a primeira fundação de dados de fornecedores compartilhada do Brasil. Nossa base de dados de perfis universais de fornecedores permite que compradores busquem, analisem e homologuem fornecedores em alguns cliques!