O mercado imobiliário vive um bom momento, principalmente, pela taxa de juros adotada pelos bancos que contribuiu para o aumento da confiança dos brasileiros.
Que estão mais propensos a fazer investimentos em imóveis, seja comprando ou encontrando apartamentos para alugar.
Quando o assunto é taxa de juros, podemos usar como exemplo a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
Ambos abriram linhas de créditos especiais para o setor imobiliário, uma delas é o crédito corrigido pelo IPCA que beneficia as pessoas que tem boas relações com o banco.
Além desse fator, especialistas apontam que o PIB do setor da construção civil aumentará mais do que o índice do PIB nacional este ano.
Pensando nesse cenário, decidimos abordar um dos aspectos do mercado imobiliário, que é a relação entre o condomínio e o valor do aluguel, para que você entenda a questão e se sinta mais preparado para fazer um investimento.
Vamos lá?
Valor do imóvel e condomínio: como é calculado?
Para que se possa estipular o preço de um imóvel dentro de um condomínio, são considerados fatores externos e internos, como:
- Localização do condomínio;
- Facilidade de acesso a serviços;
- Segurança da região;
- Infraestrutura do local;
- Tamanho do imóvel;
- Tipo de moradia;
- Localização dentro do condomínio.
Já a taxa de condomínio é resultado da soma das despesas fixas do local, como os salários dos funcionários, gastos com luz, água, gás e custos administrativos.
Mas, nela também é possível incluir reformas, instalação de equipamentos de segurança ou melhorias no local.
O que diz a legislação?
A lei do condomínio 4.591/64 diz que a divisão dos custos deve ser feita por fração ideal, onde cada morador paga o valor proporcional ao tamanho da sua propriedade.
Mas, na lei nº 10.931/04 artigo 1.336 acrescentou que seria possível definir o valor do condomínio em uma convenção de moradores.
Com essa abertura foi possível o surgimento de outras formas de cálculo, como o custeio por unidade habitacional.
Nesta forma, o preço da taxa de condomínio de apartamentos para alugar é calculada de acordo com o número de habitantes da residência.
Porém, a forma de cobrança mais bem aceita é a híbrida.
Neste formato, a divisão de gastos ordinários é feita por unidade. E os gastos extraordinários podem ser cobrados por fração ideal.
Todas as formas de divisão acabam gerando dúvidas, o mais importante é garantir que todos os moradores entrem em consenso para que todos sejam beneficiados.
É importante analisar
Para encontrar apartamentos para alugar que possuam um valor de condomínio dentro dos seus padrões financeiros, é essencial que você pesquise e analise bem.
Você deve ter em mente, principalmente, se o local é um condomínio com inúmeros serviços, você irá conseguir aproveitar?
Também analise a moradia, qualidade dos acabamentos e materiais, pois são bons indicadores.